Nosso planeta Terra é mesmo único até onde nosso conhecimento alcança. Mas a existência de água, atmosfera e outras singularidades não cansa de nos surpreender. Prepare-se para conhecer 7 fatos curiosos sobre a Terra que você nunca imaginou antes:
#1 – A Maior Montanha Subaquática
O Monte Olimpo, em Marte, é considerado a montanha mais alta do sistema solar. No entanto, se falarmos do planeta Terra, o Monte Mauna Kea, no Havaí, medido desde sua base no fundo do oceano, é mais alto que o Monte Everest.
#2 – Campo Magnético Protetor
A Terra possui um campo magnético que protege a vida ao redor do planeta, desviando partículas carregadas do vento solar. O campo magnético terrestre é gerado principalmente pelo núcleo interno de ferro líquido em constante movimento no núcleo da Terra.
Esse movimento cria correntes elétricas que, por sua vez, geram um campo magnético. Além de orientar nossas bússolas, ele impede que as partículas do sol (o chamado vento solar) entre em nossa atmosfera, o que poderia desfaze-la com o tempo.
#3 – Rotação Irregular do Planeta Terra
A Terra não gira perfeitamente como um pião. Variações na velocidade de rotação ao longo do tempo são influenciadas por fatores como as forças de maré causadas pela Lua e pelo Sol, redistribuição de massas na Terra (como derretimento das calotas polares), eventos geofísicos, e a transferência contínua de momento angular para a Lua.
Essas variações, embora sutis e ocorrendo ao longo de escalas de tempo geológicas, demonstram a complexidade das interações gravitacionais e atmosféricas que moldam o comportamento rotacional do nosso planeta.
#4 – Os Dias estão ficando mais Longos
A desaceleração gradual da rotação da Terra está relacionada ao fenômeno conhecido como frenagem das marés. Esse processo resulta da transferência contínua de momento angular da Terra para a Lua devido às forças de maré. Ao longo do tempo, essa transferência faz com que a rotação da Terra diminua, enquanto a Lua se afasta gradualmente. Como consequência, a duração do dia na Terra aumenta.
É importante notar, no entanto, que essas mudanças ocorrem em uma escala de tempo geológica, abrangendo milhões de anos. As variações diárias que experimentamos são insignificantes em comparação com esse fenômeno de longo prazo. Estudos científicos, incluindo medições de registros geológicos e observações astronômicas, contribuem para a compreensão dessas mudanças na rotação da Terra ao longo de eras geológicas.
#5 – Marés na Lua
A interação entre a Terra e a Lua não se limita apenas às marés nos oceanos terrestres, mas também influencia a própria Lua. O fenômeno das marés terrestres na Lua é resultado da atração gravitacional mútua entre os dois corpos celestes. A Terra exerce uma força gravitacional significativa sobre a Lua, causando uma deformação em sua forma. Essa deformação é uma resposta à variação na intensidade da força gravitacional ao longo da superfície lunar.
À medida que a Lua orbita a Terra, as marés terrestres na Lua criam uma protuberância em direção à Terra, que está ligeiramente à frente da posição da Lua na órbita. Esse fenômeno é conhecido como maré terrestre ou maré de maré. Vale ressaltar que, devido à falta de atmosfera significativa na Lua, essas marés terrestres não causam mudanças visíveis em sua superfície, mas são detectáveis através de medições precisas. Esse processo de interação gravitacional entre a Terra e a Lua é um exemplo fascinante da influência mútua dos corpos celestes no sistema solar.
#6 – O Deserto mais árido está na América
O deserto de Atacama, no Chile, é considerado o deserto mais árido do nosso planeta. Apesar disso, ele contém uma diversidade surpreendente de vida adaptada às condições extremas deste lugar na Terra.
#7 – A Amazônia não é o Pulmão do Mundo
A Floresta Amazônica é frequentemente chamada de “pulmão do mundo” devido à sua capacidade de absorver dióxido de carbono e liberar oxigênio. No entanto, é importante notar que, na verdade, a maior parte do oxigênio produzido pela floresta é consumida localmente.
A principal fonte de oxigênio que respiramos, como humanos, provém principalmente dos oceanos. Fitoplânctons marinhos, especialmente nas áreas oceânicas, são responsáveis por cerca de metade da produção global de oxigênio, realizando a fotossíntese da mesma forma que as plantas terrestres. Mas as florestas e ecossistemas terrestres em todo o planeta Terra também contribuem significativamente para a produção de oxigênio.
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